Enquanto ele se martirizava por estar envolvido com ela. Ao contrario dele Melanie já dava sinais de se deixar levar por ele. Jovem, bonito, elegante, charmoso, educado e acima de tudo fazia seu coração bater tão forte como ela nunca vira antes.
Como resistir e não se deixar levar por uma pessoa que demonstrava tanto amor e ao mesmo tempo simplicidade em ver as coisas simples da vida.
Ele fazia com que as coisas simples da vida tivessem um gosto diferente e exitante. Na forma como ele ordenava as coisas.
Mais ultimamente ele havia perdido o ar da sua graça. Já que até as ligações noturnas que ele costumava fazer algumas vezes havia acabado, sumido como a neve em época de verão. Ela pensava muito nele, mas não criara coragem para ligar para falar com ele. Se perguntava se o interesse que ele tinha por ela não era tanto quanto o que ela tinha por ele. Se via diversas vezes ligando para ele, mas a falta de coragem a fazia interromper a ligação no mesmo instante. O que a deixava insegura.
Quando de repente o telefone toca. Por um instante passou por sua cabeça que pudesse ser ele. Mais suas esperanças logo caíram por terra,quando atendeu a ligação.
Lana sou eu Mia. Queria saber se você está afim de sair pra comer alguma coisa. Tava pensando naquele bar que costumamos ir. Fica aqui perto do campos.
Lana viu o convite como uma forma de se distrair. Já estava virando loucura,ficar trancada no quarto pensando nele. Resolveu então ir. Não iria perder a companhia dos amigos por uma pessoa que não pensava nela como ela gostaria.
Chegando a lanchonete estavam alguns amigos. Um deles era Jeffrey ou Jef como todos o chamavam. Ele era caidinho por ela. Mas ela tinha um carinho especial por ele, mas não era amor. Ele talvez no fundo sabia disso. Mais não estava disposto a entregar as pontas. Eles aproveitaram o decorrer da noite e comeram, beberam e dançaram. Falavam também das suas experiências de terem vindo alguns de tão longe para morar e estudar na Inglaterra.
Aquele era um bar frequentado por muitas pessoas. O que Melanie não sabia é que ele também era frequentado pelos irmãos Wolfgreen e seus amigos.
E que naquele dia por insistência de Dante, pra diminuir um pouco aquele clima de pesado na casa.
Que embora não soubessem o porque, sabiam que era coisa de irmãos.
Chegando ao bar Ian se deparou com uma coisa única, familiar. Aquele cheiro era famíliar,ele já o havia sentido. E era bom ele adorava sentilo. Não só o cheiro como a presença dá pessoa que o tinha. Não podia acreditar era muita coincidência, que tudo que estivesse acontecendo na sua vida fosse por causa dela. E que justamente ela, ele tivesse que encontrar aquela noite. Pensou consigo mesmo que seria demasi para ele. Seu coração estava tão confuso, que tinha certeza de que não conseguiria desfarçar sua apreensão. A mesa que ele havia escolhido ficava alguns metros longe da mesa dos irmãos. Mas ainda sim não deixava de ser desconfortável para Ian.
Então ele procurava não demonstrar que havia percebido a presença dela. Sentado de costas para ela.
Após alguns minutos a amiga de Melanie, Mika reconheceu o rapaz atraente que havia devolvido a carteira da amiga. E exclamou.
Lana aquele sentado na mesa logo ali. Não é o rapaz que achou sua carteira.
Naquele instante ela gelou. Começou a suar frio e com a voz trêmula confirmou que era o rapaz. Nem ela própria esperava,depois de tanto relutar a presença dele para se livrar,mas uma vez ele estava lá impedindo-a de fazer isso. De esquece-lo.
Nossa ele é muito bonito e parece ser um cara legal por que você não convida ele e os amigos para se juntar a nós? – Indagou Mika!
Acho melhor não, ele está acompanhado,talvez não queira ser encomodado.
Como você pode ter tanta certeza. Você nem conhece ele. Como pode saber se ele não iria gostar da nossa companhia?! – Mika olhou meio intrigada.
Por que você não o convida ele deve lembrar de você.
Acho melhor não. Outro dia quem sabe. – Falou Lana apressadamente.
Tá bom você quem sabe. Mas que ele é um partido,a isso é.
Na outra mesa estavam Ian e os outros. Vladimir achou que talvez depois de um momento de descontração Ian e Ivan pudessem abrir o jogo e contar o que estava acontecendo entre eles. Mas nenhum deles pareciam estar afim de o fazer. Principalmente Ian já que não estava muito a vontade com a situação de estar no mesmo lugar que Melanie. O motivo de todo esse estranhamento pode-se assim dizer.
E então o que vocês andam fazendo?!
Andei sumido por um tempo, problemas com a empresa. Sabe como é?!
Sei sim. E como vai as coisas com seus pais?! – Perguntou Ivan tentando esguiar-se.
Vão bem. Mandaram lembraças pra família Wolfgreen.
Mande lembranças minhas a eles também. Diga que vamos bem. E ansiamos por uma daquelas visitas. São sempre ótimas.
Pode deixar, eu darei o recado. Tenho certeza de que ficaram felizes.
Dante se adiantou e tratou logo de perguntar o que havia. Dante não tinha papas na língua. Gostava de ser direto em tudo que fazia. Não perdeu e logo perguntou:
Então vocês dois já fizeram as pazes?!
De quem você tá falando?! – Perguntou Ian confuso.
Você e o Ivan.
Mas quem disse que nós estavamos brigados?!- Perguntou Ivan também surpreso.
Nós não estavamos brigados, nunca estivemos. Não sei dá onde tirou isso.
Mas era o que parecia. Vocês dois estavam diferentes sem se falar muito. Isso não é muito comum entre vocês. – Falou Dante.
Então o que está acontecendo com vocês dois?!
Dante isso não é dá nossa conta. – Exclamou Vladimir!
Como assim não é?!
Sempre foi,nós somos amigos amigos ou não. Ou você não lembra?!
O que acontece com um é problema de todos!
Eles são adultos e sabem lidar muito bem com isso sozinhos.
Tudo bem não está mas aqui quem falou. Vou dar uma volta. – falou Dante bancando o sensível.
O que?
Como assim dar uma volta?!
Onde você...?!
Deixa ele Vladimir. Sabe como é o Dante. Não sabe lidar muito bem com segredos. Você já é mais paciente.
Mas por outro lado ele está certo. O que acontece com um torna-se problema de todos. União é a chave de tudo. Principalmente pra nós. É necessário.
Sabemos disso Vlad. – Interrompeu Ian.
Vou dar uma volta e ver se acho o Dante. Sabe como ele é quando banca o sentido.
E como. Totalmente – Falaram os dois ao mesmo tempo.
É melhor mesmo. Antes que ele cometa um desatino e se jogue dá ponte!
Que diferença faria, de nada serviria.
Na mesma ora Dante que estava do outro lado do salão proximo a porta sussurrou algumas palavras de desaprovação em relação a piada.
O que fez todos rirem e ao mesmo tempo quebrar aquele clima pesado.
-----> O que será que seus amigos dirão quando descobrirem?!
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